quarta-feira, 19 de junho de 2013

PLANO DE AULA - NÚMEROS RACIONAIS

PLANO DE AULA

Professores: Bruna Moreno Martins; Daniele da Cunha Silva; Maisa Laiane Mariano; Sylvia Helena Corey Belleza; Renan Augusto Vieira Silva


Disciplina: Matemática


Tema: Números Racionais.



6ª série/ 7º ano


Objetivos Específicos
  • Ampliar o universo das operações com números fracionários e decimais para adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.
  • Solucionar problemas com números racionais que envolvam as mesmas operações.



 Justificativa
  • Na 5ª série/ 6º ano o aluno já terá se iniciado no estudo das operações básicas com frações e decimais, e, agora, essa ideia deve ser ampliada para adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de fração por fração e decimais dentro dos números racionais.



Procedimentos/ Estratégias:
  • Leitura e vídeo do conto: “Os trinta e cinco camelos” de Malba Tahan.
  • Aula do conteúdo com explicação do assunto;
  • Resolução de exemplos e exercícios pelo professor e participação dos alunos;
  • Resolução individual de exercícios por parte dos alunos.
  • Atividade permanente com operações com números racionais;
  • Resolução de situações-problema;
  • Uso das TiCs.




Pré-requisitos

  • O conjunto dos números racionais;
  • Representação de uma fração decimal como um número decimal e vice-versa.



Conteúdo

  • Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação, radiciação) com números racionais.
  • Problemas envolvendo números racionais;



Uso de narrativas:

Leitura do texto “Os trinta e cinco Camelos” de Júlio César de Mello e Souza de (Malba Tahan). Livro: O homem que calculava.





“ Nosso herói Beremiz viajava com um amigo pelo deserto, ambos montados em um único camelo, quando encontram três homens discutindo acaloradamente.
Eram três irmãos. Haviam recebido uma herança de 35 camelos do pai, sendo a metade para o mais velho, a terça parte para o irmão do meio e a nona parte para o irmão mais moço. O motivo da discussão era a dificuldade em dividir a herança:
O mais velho receberia a metade.
Acontece que a metade de 35 camelos corresponde a 17 camelos inteiros mais meio camelo!
O irmão do meio receberia a terça parte, ou seja, 35 dividido por 3, o que resulta em 11 camelos inteiros mais 2/3 de camelo!
O caçula receberia a nona parte de 35 camelos, ou seja, 3 camelos inteiros e 8/9 de camelo!
Naturalmente, cortar camelos em partes para repartir a herança seria destruí-la. Ao mesmo tempo, nenhum irmão queria ceder a fração de camelos ao outro. Mas o sábio Beremiz resolveu o problema. Vejamos o que ele propôs:
- Encarrego-me de fazer com justiça essa divisão, se permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal que, em boa hora, aqui vos trouxe.
Os camelos agora são 36 e a divisão é fácil:
• o mais velho recebe: 1/2 de 36 = 18
• o irmão do meio recebe: 1/3 de 36 = 12
• o caçula recebe: 1/9 de 36 = 4
Os irmãos nada têm a reclamar. Cada um deles ganha mais do que receberia antes. Todos saem lucrando.
Todos lucraram? E nosso herói Beremiz que perdeu um camelo?
Ouçamos de novo nosso matemático:
- O primeiro dos irmãos recebeu 18, o segundo, 12 e o terceiro, 4. O total é 18 + 12 + 4 = 34 camelos. Sobram, 2 camelos. Um deles pertence a meu amigo. Foi emprestado a vocês para permitir a partilha da herança, mas agora pode ser devolvido. O outro camelo que sobra, fica para mim, por ter resolvido a contento de todos este complicado problema de herança.

Veja, colega, que intrigante mistério! Os três irmãos lucraram e Beremiz também! Como isso é possível? De onde surgiu o camelo "a mais"?”.


Avaliação

  • A avaliação será feita por meio de provas. Listas de exercícios. Interesse dos alunos durante as atividades em sala de aula. Trabalhos de pesquisa em jornais, revistas, livros que apareçam números racionais e registro escrito da compreensão dos números e a informação a que se referem.


Recuperação

  • Uso do livro didático com propostas diferenciada do conteúdo para resolução de novas listas de exercícios. Avaliação. Trabalhos individuais.


Recurso

  • Caderno do professor e aluno;
  • Caderno do futuro, edição reformulada, IBEP;
  • Quadro branco, pincel e livro didático. 
  • Data-show,
  • Livro: O homem que calculava – “Os trinta e cinco camelos” - Malba Tahan;
  • Vídeo do youtube: “Malba Tahan - A partilha dos 35 camelos”





Plano de aula - Números e Operações

Plano de Aula (Grupo 5)

Professores: Bruna Moreno Martins, Daniele da Cunha Silva, Maisa Laiane Mariano, Sylvia Helena Corey Belleza, Renan Augusto Vieira Silva.

6º ano/5ª série

Tema: Números e Operações

Conteúdo: Números Naturais

Objetivo: Interpretar o texto matematicamente, utilizando conceitos sobre; ordens e classes, leitura, decomposição do número, antecessor e sucessor, ordem crescente e decrescente, bem como valor absoluto e relativo dos números que constam no texto.

Justificativa: Para que o aluno relacione a escrita numérica às regras do sistema posicional de numeração

Estratégias: Leitura do texto “Diálogo” de Leon Eliachar

Um homem chega numa repartição:
___ Sr.4 324 está?
___ Quem devo anunciar?
___ Diga que é o 5 395 439.
___ Infelizmente o Sr.4 324 não está. Não quer falar com o 33?
___ Melhor ainda, eu nem sabia que o 33 trabalhava aqui.
___ Trabalha sim, senhor. Ele é o assistente do Dr.329 121, desde que o Dr.421 foi transferido.
Minutos depois aparece o 33 .
___ Mas que prazer, há quanto tempo. Como vão seus irmãos?
___ Todos bem. O 5 327 casou; o 78 826 está morando em São Paulo e o 45 877 é assistente do General 4 594, em Brasília.
___ Em que posso servi-lo, 5 395 439 ?
___ Um probleminha . Eu estava no meu carro com o 444 ,o 776 e o 728 001. Quando o sinal abriu, veio o carro dirigido pelo Sr. 575 575 e bateu no nosso. Houve testemunhas: o 423 666 ; o 765 222 e o 888 888. O guarda 333 562 anotou tudo direitinho .
___ Deixa comigo, meu caro 5 395 439 . Meu secretário, o 321, resolve isso em um minuto.
___ Muito obrigado,33. 
___ De nada. Lembranças à sua mãe, dona 877 425 .
___ Minha mãe é 877 435; 877 425 é o Presidente da República.
___ Perdão, mas o nomes são tão parecidos, não é?
Após a instigação a respeito do que se trata o texto, o professor faz a leitura para a sala. Em seguida pede-se para que três alunos façam a dramatização do texto, cada um assumindo um personagem.
Posteriormente o professor apresenta algumas atividades dentro do contexto, como:
Escreva por extenso os cinco primeiros números diferentes que aparecem  no texto.
O número 33 possui três irmãos, coloque-os em ordem crescente.
Observe a decomposição de um número:
2354 = 2 x 1000 + 3 x 100 + 5 x 10 + 4 x 1
Localize a mãe do 33 no texto e faça sua decomposição como no exemplo acima.
  Em relação ao Presidente da República, encontre o seu sucessor e antecessor.




Segundo o texto, o guarda anotou toda a ocorrência. Escreva o valor absoluto e o valor relativo do algarismo da 5ª ordem do guarda.
GUARDA:__________
V.A:______          V.R:______

Recursos materiais: Entregar para cada aluno uma folha com o texto “Diálogo” e as atividades propostas.

Avaliação: Será durante a leitura realizada pelos alunos e no desenvolvimento das atividades.


Recuperação: Pedir aos alunos que tragam para a aula notícias de jornais, revistas, internet, etc. que envolvam números, eles deverão escrever tais números por extenso, fazer a decomposição, ordená-los, podem também montar uma tabela de ordens e classes e ir preenchendo de acordo com os números da reportagem, entre outras atividades.

terça-feira, 18 de junho de 2013

A CONSTRUÇÃO DE NARRATIVAS

Melhor Gestão Melhor Ensino

Módulo 3: Poesia e Matemática


Aula de matemática

Tom Jobim


Pra que dividir sem raciocinar
Na vida é sempre bom multiplicar
E por A mais B
Eu quero demonstrar
Que gosto imensamente de você
Por uma fração infinitesimal,
Você criou um caso de cálculo integral
E para resolver este problema
Eu tenho um teorema banal
Quando dois meios se encontram desaparece a fração
E se achamos a unidade
Está resolvida a questão
Prá finalizar, vamos recordar
Que menos por menos dá mais amor
Se vão as paralelas
Ao infinito se encontrar
Por que demoram tanto os corações a se integrar?
Se infinitamente, incomensuravelmente,

Eu estou perdidamente apaixonado por você.

terça-feira, 4 de junho de 2013

CURSO MELHOR GESTÃO MELHOR ENSINO




Este blog é de responsabilidade dos professores de matemática: Bruna Moreno Martins, Daniele da Cunha Silva, Francisco Jose Leandro Correa, Lara Schoschlakow de Oliveira, Maisa Laiane Mariano, Renan Augusto Vieira Silva e Sylvia Helena Corey Belleza, os quais relatam suas experiências com relação a leitura e escrita e suas contribuições para formação e entendimento na área da matemática.



BRUNA MORENO MARTINS


Estou cursando a graduação em matemática, na Uenp, em jacarezinho estou no 2º ano e estou adorando dar aula, ministro as mesmas na escola "EE.Profª Isabel Cristina F. de Palma. Moro em ribeirão bonito, município de Tejupa´.



Depoimento sobre leitura e escrita:

Para mim o grande incentivo da leitura vem principalmente de casa, desde pequena meus pais me contavam histórias e depois era minha vez de ler uma história para eles na maioria das vezes eu mesma quem escrevia a história, eles me davam muita atenção o que me fazia querer ler cada vez mais.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

SYLVIA HELENA COREY BELLEZA

Sou professora de Matemática, estou readaptada e minha atividade atual é professora responsável pela Sala Ambiente de Leitura, na EE"Cel Nhonhô Braga", atuo há 27 anos no magistério, meu desejo é aprender para mudar. Conto com vocês!!!!



Depoimento sobre leitura e escrita:

" Não tive contato com livros, pois meus pais visavam o trabalho como fonte de renda familiar e a escola para nós suas filhas. Minha mãe me incentivava à leitura de jornal, e esse tipo de leitura eu detestava, apesar de ter que ler diariamente. Por outro lado o professor de sala de aula nos obrigava a leitura de um livro por bimestre, para mim era uma tortura, pois detestava ler. Só me interessei a ler por prazer, quando estava no Ensino Médio que via minhas colegas conversarem sobre diferentes obras e autores, aí que me despertei para a leitura e por sinal amo ler, trabalho numa sala de leitura, estimulo muito os alunos, indico livros, conto histórias, inclusive leio para meus filhos, compro livros, gibis, revistas sempre quando posso.

Exatamente, antigamente o conteúdo era dado de forma simples onde todos nós adquiríamos o conhecimento, mas hoje o estímulo é outro, além de livros, o meio de comunicação expandiu o simples fato de lermos uma reportagem, um anúncio, uma  mensagem via e-mail, tudo nos leva a aprender mais, conhecer, abrir os horizontes, coisas que não tínhamos.

A leitura nos dá condição de argumentar, como diz o ditado popular: "Quem tem conhecimento fala, quem não tem se cala!" Para que nossos alunos se tornem críticos e leitores precisamos ler para eles, instigá-los, indicar livros, textos, despertar o gosto pela leitura( leitura de fruição). Hoje é muito comum ver alunos alfabetizados, ou seja, aprenderam a assimilar os signos linguísticos, mas o letramento que tanto se faz necessário ainda está por vir.
Costumo dizer para nossos alunos que a leitura de um livro começa pela capa. Ás vezes esse exala cheiro, o título seduz, a imagem atrai. Quando alguém me pede sugestão de leitura, nunca direciono uma obra, levo-o até a estante de livros e começo apresentá-los a ele, assim acabam se decidindo por eles mesmos o gênero que mais o inspira naquele momento. È ótimo!!!!"


MAISA LAIANE MARIANO


Tenho 24 anos, moro em São Pedro do Turvo-SP, me formei em Matemática Plena no ano de 2009, pela Universidade Estadual do Norte do Paraná. Ingressei neste ano como professora de matemática para 6°, 7° e 3° anos do Ensino Médio. Gosto muito de cinema e música.




Depoimento sobre leitura e escrita:


"Não tive muito contato com livros, não me lembro de ter livros em casa quando criança, meu primeiro contato foi na escola, como com vários colegas já citaram.

Sempre gostei muito de ouvir histórias (e confesso não gostar muito de lê-las ) minha família as histórias dos meus avós quando jovens, dos meus tios, enfim.... Acredito que a leitura “imposta” pelos professores que tive, com caráter avaliativo prejudicou muito meu gosto pela leitura, o que já não era para mim uma prática comum, fica ainda mais entediante, (mesmo sendo livros imensamente interessantes). O gosto pela leitura veio mesmo quando ingressei no Magistério lecionando para PEB I, a literatura infantil me encantou, e através daquele encanto que eu via no olhar dos meus alunos, despertou o meu gosto pela leitura."